sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa - Programação

A nossa paróquia convida a todos a percorrer com Jesus o caminho que leva ao calvário, mas também à Ressurreição. Confira a programação da Semana Santa nas Comunidades:

Confissões
02/ 04 ( segunda - feira) - Apresentação do Senhor ( Arenoso). Hor: 15h
03/ 04 ( terça - feira) - Igreja Matriz ( S. Gonçalo do Retiro), Transfiguração do Senhor ( Arraial do Retiro), Espírito Santo ( T. Neves). Hor: 15h
04 / 04 ( quarta - feira) - Ascensão do Senhor ( Engomadeira), Natal do Senhor ( Conjunto A.C.M). Hor: 15h
05 / 04 ( Quinta - feira Santa) - Ceia do Senhor com Lava - pés
19h - celebração em Stª Clara ( Vila Residencial Luis Eduardo Magalhães), Bom Pastor ( T. Neves), S. João Batista ( T. Neves), Graça Divina ( Recanto do Cabula).
20h - celebração em Stª Maria Madalena ( Engomadeira), Transfiguração do Senhor ( Arraial do Retiro), S. Tiago ( Arraial do Retiro), Paixão do Senhor ( Baixa de Stº Antonio - S. Gonçalo), S. Filipe ( Conj. Arvoredo - T. Neves). 20h - Missa na Ascensão do Senhor ( Engomadeira), Apresentação do Senhor ( Arenoso), Espírito Santo ( T. Neves), Igreja Matriz ( S. Gonçalo do Retiro).
06 / 04 (Sexta - feira Santa) - Celebração da Paixão e Morte do Senhor
16h - Graça Divina ( Recanto do Cabula)
17h - Stª Marta ( Arenoso)
19h - Ascensão do Senhor ( Engomadeira), S. Filipe ( Conj. Arvoredo - T. Neves), Volta do Senhor ( Estrada das Barreiras), Espírito Santo ( T. Neves), Igreja Matriz ( S. Gonçalo do Retiro).
07/ 04 (Sábado de Aleluia) - Solene Vigília Pascal
20h - Ascensão do Senhor ( Engomadeira), Graça Divina ( Recanto do Cabula), Volta do Senhor ( Estrada das Barreiras), Igreja Matriz ( S. Gonçalo), Espírito Santo ( T. Neves), Apresentação do Senhor ( Arenoso).
22h - S. Filipe ( Conj. Arvoredo - T. Neves)
08/ 04 - Domingo de Páscoa
8h - celebração no Espírito Santo ( T. Neves) e em S. Jerônimo ( T. Neves). Missa na Paixão do Senhor ( Baixa de Stº Antonio - S. Gonçalo), Stª Maria Mãe de Deus ( Villa 02 Irmãos), Bom Pastor ( T. Neves).
10h - celebração em S. Filipe ( Conj. Arvoredo - T. Neves). Missa no Natal do Senhor ( Conj. A.C.M), Stª Clara (Vila Residencial Luis Eduardo Magalhães), S. Tiago e Transfiguração do Senhor ( Arraial do Retiro).
17h - Missa Campal no Arenoso - em frente ao Centro Comunitário (para as 05 Comunidades do Setor). Missa em Stª Maria Madalena ( Engomadeira).
18h - Missa nas Bem - Aventuranças ( Alto da Bela Vista - T. Neves)
19h - celebração em S. José ( T. Neves) e na Imaculada ( T. Neves). Missa em S. Matias ( Conj. CHOPM II) e em S. João Batista ( T. Neves).
Boa Semana Santa!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Festa da Comunidade São Dimas

A nossa Paróquia São Gonçalo do Retiro realizará a festa da Comunidade São Dimas no dia 25 de março, no Circo Maravilha - Baixinha de Santo Antonio (ao lado da Avenida Luiz Eduardo Magalhães). Durante o evento, será feita uma manifestação para cobrar dos órgãos públicos uma solução os problemas que atigem a comunidade. A Missa Solene acontecerá às 17h, presidida pelo pároco Monsenhor Maurício Abel.

Entenda o caso - Em 2007, a construção irregular de um hotel afetou as estruturas de uma creche e de um centro comunitário do local, que diante das dificuldades, tiveram que ser demolidas. A creche atendia gratuitamente 35 crianças do bairro, enquanto o centro comunitário da Igreja de São Dimas era sede de cursos profissionalizantes para os moradores. Com a demolição desses espaços, as pessoas foram prejudicadas e ainda esperam por alguma providência.
A paróquia conta com a presença de todas as Comunidades para este grande ato de solidariedade.
Participe!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Escola de Família em nossa Paróquia

Em parceria com o Pontifício Instituto João Paulo II a nossa paróquia inicia a Escola de Família nesta terça - feira dia 13 de março no Centro Amarante às 20h finalizando com a Missa presidida pelo pároco Pe. Maurício Abel. A Escola de Família terá a duração de 16 encontros - toda 2ª Terça - feira do mês às 20h no Centro Amarante. A taxa de inscrição é de R$ 5,00 e é aberto não só aos casais, mas a todas a comunidade e pessoas interessadas.
O que são as Escolas de Família?
A Escola de Família é uma iniciativa do Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre Família e Matrimônio com sede em Roma e uma sessão no Brasil com sede na Arquidiocese de Salvador/BA. As Escolas de Família consistem em encontros mensais de formação na área familiar, que acontecem uma vez por mês. Os participantes recebem um subsídio relativo ao tema abordado onde são incentivados a responder as perguntas ali contidas e refletir em grupos formados entre os participantes da Escola.
Nestes encontros se discutem questões, problemas, desafios e conflitos da vida familiar, de maneira tal que cada participante é ajudado a ter uma consciência mais aprofundada da realidade da família e a buscar caminhos de respostas às dificuldades que encontra.
Quem organiza?
Essa Escola de Família é organizada pela paróquia através de um grupo de casais em parceria com o Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre Família e Matrimônio com o apoio da Pastoral Familiar da Arquidocese.
Qual é local das aulas presenciais?
Centro de Formação Amarante (Entrada do S. Gonçalo do Retiro). Dia: 2ª Terça - feira do mês. Hor:20h. Taxa de inscrição: R$5,00
Quem pode participar?
Casados, solteiros, separados, casados em segunda união, viúvos, jovens, adolescentes,noivos e namorados.
Quais são os objetivos?
• Difundir entre as famílias um conhecimento novo acerca da experiência familiar, intimamente relacionado ao magistério do Papa João Paulo II, que entendendo a família como comunidade de vida e de amor, evidencia a beleza da família e o bem que a mesma constitui tanto para a pessoa, quanto para a sociedade.
• Formar grupos de vida fraterna entre as famílias nos quais elas possam compartilhar as suas experiências e juntas encontrarem respostas para os desafios do mundo contemporâneo.
• Fortalecer a família para que ela seja, de fato, o maior recurso para a vida da pessoa e da sociedade.
• Favorecer a experiência da beleza da convivência familiar.
• Renovar as famílias para que se tornem fonte de satisfação, lugares de paz.
• Auxiliar a orientação e educação dos filhos.
• Conhecer a riqueza da família cristã, igreja doméstica.
Informações:
Tel: 3384-7397 ( Centro Amarante - 14 às 19h)
Venha participar e aprofundar a vivência das riquezas da família cristã!

Caminhada penitencial

Aconteceu no 3º Domingo da Quaresma a Caminhada Penitencial - evento promovido pela nossa arquidiocese.

Foto - site arquidiocese
A atividade começou às 6:30 em frente à Basílica da Conceição da Praia com uma Missa presidida pelo Arcebispo, Dom Murilo Krieger. Logo em seguida os fiéis seguiram em direção à Basílica do Bonfim.

A nossa paróquia através das diversas comunidades e movimentos, esteve presente neste grande evento marcado pela fé e devoção.

Na Sagrada Colina, o Arcebispo aspergiu os fiéis com Água Benta. "A Caminhada Penitencial já tem uma rica tradição em nossa Arquidiocese e, particularmente, em nossa cidade”, finalizou Dom Murilo Krieger.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Notícias

Eleição para novos coordenadores e tesoureios de comunidade
No dia 18 de março haverá eleição em todas as comunidades para coordenadores e tesoureiros. O horário fica à critério da coordenação comunitária. Além da eleição, a comunidade responderá a um questionário de avaliação das prioridades estabelicidas na última Assembléia Paroquial em 2009 ( Catequese, Dízimo e Liturgia).
Confissões
Durante a quaresma teremos confissões toda terça - feira às 15h na Igreja Matriz ( S. Gonçalo do Retiro) e na Comunidade Espírito Santo ( T. Neves).

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fraternidade e saúde pública

Se acompanharmos o curso da saúde pública no Brasil para entendermos a sua evolução, é preciso sabedoria para compreender que melhorias exigem disciplina, trabalho continuado e investimentos. Mas é inevitável o recuo ao Primeiro Reinado, quando as assistências e os serviços se limitavam ao uso dos recursos disponíveis na natureza — essência, óleos, ervas e raízes. O conhecimento empírico era um referencial tão seguro que convertia curandeiros em doutores respeitados por realezas.

Contudo, por ser uma espécie sedenta de novo, o homem tornou-se um ser incansável na busca de novos horizontes, e foi essa ambição, aliada ao insaciável desejo de romper barreiras e ultrapassar o empírico, que, no Segundo Reinado, garantiu progressos admiráveis: a saúde já se expandia de atribuições sanitárias nas juntas municipais, do controle de navios à saúde dos portos.

O que não mudou foi a histórica carência de profissionais, pois, tanto no Brasil Colônia quanto no Brasil Império, médico era uma exclusividade da Família Real. Esse fato estimulou, assim, a proliferação dos boticários — farmacêuticos que faziam desde partos a cirurgias de emergência.

Infelizmente, a situação de muitos que dependem do Poder Público para cuidar desse bem precioso se agrava a cada dia, e a vida se torna uma trajetória de dor, sofrimento e morte. Morte que passa a ser rotina no dia a dia daqueles que apenas observam a angústia e a tristeza e desviam o olhar com apatia, como se o outro não fosse humano.

Os problemas são tantos que a saúde pública chegou ao seu limite. E é imperativo disparar o alarme do humano para que ele desperte a consciência de que saúde, por menor que seja o problema, deve ser um ato de emergência e fraternidade, é a essência que purifica corações, abre os olhos para a vida, auxiliando-nos a notar o outro como semelhante e a nos sensibilizar com a sua dor, o seu problema, a sua vida. Pois o florescer do espírito fraternal desperta o afeto pelo outro, impulsionando o homem a ambicionar a edificação de um mundo melhor e impedir o extermínio da esperança.

Para isso, é necessário esgotar o excesso de toxina que atingiu o ícone do homem, o coração, que bombeia cada vez mais forte, espargindo esse veneno para um ponto que atinge a essência genuína do humano: a alma. E, quando se atinge esse ponto, o veneno adquire poder devastador: assassina a razão, sufoca a consciência e converte muitos em feras, que destroem sonhos, pessoas e vidas e vão deixando uma trilha de aversão e miséria numa velocidade espantosa. Isso vem transformando o planeta num universo de labirintos sangrentos, onde cada um se resguarda no próprio mundo para não se tornar uma vítima do mal do século: a violência.
Fonte de pesquisa:construirnoticias.com.br
Como conter uma humanidade que sente prazer em esgotar a própria essência?

A enfermidade da saúde pública no Brasil chegou ao estágio de pandemia. Uma verdadeira aberração dos Direitos Humanos, da própria vida. A proliferação da crise atingiu uma proporção que saiu do controle e se tornou maior do que as endemias que o setor deve combater para oferecer ao brasileiro o mínimo de dignidade através de uma saúde decente, em face das altas taxas de impostos inseridos em produtos e serviços para que as aplicações no setor se elevem.
Contudo, a eficácia do vírus transmitido pela espécie política se alastra graças à ineficiência do anticorpo justiça, levando à vulnerabilidade dos dependentes, que ficam em estado de abandono. Isso, aliado à negligência dos administradores, abala, dia após dia, as estruturas do SUS, que não consegue desinfetar as suas engrenagens, completamente dominadas pelos micro-organismos da irresponsabilidade e pela bactéria da desonestidade, originando a célula cancerígena do sistema político brasileiro, cientificamente comprovado por contrafação. O surgimento do câncer popularmente chamado de corrupção, mesmo com o acelerado avanço da ciência, conseguiu apenas um genérico para suavizar a dor dos dependentes do SUS, mergulhados num precipício que inverte o próprio significado: Sem Uma Solução.
Essa decadência afetou o sistema de tal maneira que a qualidade do atendimento chega a ser humilhante: hospitais em estado precário — alguns sem condições de funcionamento —, superlotação, falta de remédios e de leitos, equipamentos danificados, mortes por falta de atendimento, negligência médica, desrespeito. Tudo isso transformando a vida do cidadão num Sofrimento Unificado e Sórdido.
A partir de então, uma pergunta paira à procura de resposta: Por que não está dando certo? Erro de gestão, falência do modelo ou insuficiência de verba?

O fato é que os problemas vão além da falta de verbas, pois o bom funcionamento do órgão depende do interesse e da competência de quem o administra — o exemplo está em algumas prefeituras que chegam a oferecer atendimento de primeira qualidade. Mas como é de praxe, a maioria dos representantes públicos só se preocupa com o próprio umbigo e, ao tomarem posse, a primeira providência é para si e para os que comem na mesma mesa.
Se não semearmos a fraternidade nos corações desses homens para que a saúde pública se torne pelo menos justa para com os seus dependentes, uma doença ainda mais crônica infestará o SUS: a indignação. Indignação por apreciar a dor, o desespero de homens, mulheres, crianças, idosos, abandonados por corredores e enfermarias devido à falta de leitos nos hospitais públicos e conveniados, e com os jornais apresentando em horário nobre a farra dos desvios e o superfaturamento do dinheiro público. E o pior: a cara de pau dos administradores que se exoneram e ainda se gabam de que a justiça foi feita.
Dessa forma, o SUS está se tornando uma Saída Única para Salvar os SEM: sem teto, sem saúde, sem educação, sem justiça social, sem autonomia e que vegetam com as migalhas dos programas sociais unificados pelo Cadastro Único. Uma revolução para os governantes, que fazem na vida do brasileiro um grande diferencial: de um lado, presidente e vice-presidente, Poder Judiciário e seus altos funcionários, classificados na hierarquia social como cidadãos privilegiados. Do outro, o cidadão comum, rotulado simplesmente como sem direitos.
Diante de tantas ameaças, sem nenhuma perspectiva de amparo, é melhor seguirmos as recomendações do Ministério da Vida, que adverte: “Depender do SUS é antecipar o suicídio. É ser enterrado sentado sem direito a caixão e vela”.
Fonte de pesquisa:construirnoticias.com.br
A humanização da saúde seria a solução?

Mesmo com os altos progressos da saúde pública nas últimas décadas, que facilitaram a sua democratização — o Programa Nacional de Imunizações erradicou males como a paralisia infantil e assumiu o controle da Aids —, estamos aquém de uma saúde que atenda a população, pois implantar um sistema de gestão numa sociedade contemporânea requer mudança de atitudes para que a banalização não seja uma aliada para acelerar a desumanização.
Pois o humano, na ânsia de superar fronteiras, foi deixando pelo caminho os aditivos de valores, e é exatamente a deficiência desse antídoto que dificulta as ações da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde (PNH) ou que o projeto de humanização no SUS, conhecido por HumanizaSUS, seja aplicado para aliviar a dor de muitos, cujas vidas dependem desses serviços.
Essas barreiras nos distanciam do alvo de uma saúde sem excluídos, e o discurso humanamente correto, na realidade, não passa de hipocrisia de um governo que não tem políticas públicas nem ambições para sanar os problemas daqueles que ambicionam condições mínimas para usufruírem do direito à cidadania.Porém, adotar uma Política de Humanização, na qual a transversalidade é o grande desafio, estabelece versatilidade para superar a deficiência de solidariedade e implantar redes cooperativas. Essas ações vão além de atos solidários. É necessário comprometimento. Comprometimento que transforme o individualismo em atuações coletivas, o olhar unificado num foco que atinja um todo... Afinal, humanização é tematizar o sócio-histórico e integrá-lo aos princípios da integridade humana, alargando assim os horizontes do cultivo da saúde para que as limitações, principalmente na área profissional, não se transformem em empecilhos que impossibilitem o humano de dar um passo adiante e romper a distância entre a desordem e a qualidade absoluta, para que possa converter o ambiente de trabalho num local sedutor, e que isso promova o despertar da alegria, da felicidade, tornando o trabalho um ato prazeroso.
Esse clima promove avanços que geram o contentamento do homem em atuar na sua área profissional, atingindo melhorias no oferecimento de serviços — comércio, bancário, transporte —, o suficiente para atender às necessidades do humano como cidadão e profissional, e esse acesso a serviços e bens proporciona qualidade de vida. Vida que não necessita ser comprimida em elevadores e meios de transportes superlotados, em filas de bancos a perder de vista... Vida que, ao chegar na trajetória de cuidados distintos, não humilhe os portadores de necessidades especiais, idosos e gestantes.

Mas, entre sussurros e gemidos, uma pergunta não pode ser reprimida: É possível uma nação doente promover uma educação decente?
É imperativo aprovar leis que interrompam planos de saúde para que os representantes públicos sintam no bolso — ou na pele — que saúde não é clínica, hospitais, PSFs espargidos pelos bairros. É preciso um olhar diferenciado para fazer funcionar os mecanismos e compor a fórmula do remédio para curar a saúde do País, para, somente então, sarar a do cidadão de epidemias que se alastram proporcionadas pelo descuido e pelo descaso das autoridades competentes, dando, assim, um basta em governantes que fazem investimentos a conta--gotas, enquanto as torneiras da corrupção jorram livremente. Por isso é importante aprovar leis que determinem que esses “eficientes” representantes matriculem os seus filhos e dependentes em escolas públicas, para que a metamorfose do ente amado, provocada pela violência, e o desinteresse do professor — devido à má remuneração e às péssimas condições de trabalho — estimulem melhorias.
Quem sabe assim a fraternidade seja inserida como instrumento pedagógico para que o ambiente escolar volte a regar a sementeira do afeto, do respeito, do amor pela educação, transformando esse mundo de ambições e discórdias em um lugar melhor para se viver, pois exercitar a prática da fraternidade é plantar uma semente de esperança em corações ansiosos para descobrirem o novo, e que esse novo seja usufruir de uma saúde que não abandone nem mate e de uma educação que acolha, não que exclua. Pois a fraternidade deve ser trabalhada para proporcionar o estreitamento das relações humanas.

Sabemos que sanar problemas da saúde no Brasil é um desafio para o governo, que se vê obrigado a fazer malabarismo para superar um dos maiores problemas do setor: assistências médica, hospitalar e ambulatorial. E esse desafio elevou a distância entre saúde pública e privada, impelindo milhões a recorrerem aos planos de saúde para se resguardarem, pois somente 40% dos investimentos destinados ao setor são aplicados na saúde pública. Mas temos que aceitar que, mesmo com os baixos investimentos e com a distância entre saúde pública e privada, o Brasil evoluiu consideravelmente e é reconhecido no planeta como referência no tratamento da Aids, um modelo no combate à mortalidade infantil e um recordista na realização de transplantes.
E é preciso reconhecer que, mesmo sendo um modelo misto — no qual a iniciativa privada é livre para investir e disputar território —, o SUS surge como um exemplo, principalmente para países desenvolvidos, pois o seu modelo de prevenção sobressai como referência internacional e como um dos mais eficientes do mundo, e ainda destaca o Brasil como o país que mais vacina. E, por ter sido o primeiro do mundo a eliminar a poliomielite, a erradicar o sarampo, o Brasil fez do setor de Epidemiologia um dos mais eficientes do planeta, a ponto de criar vacinas em questão de dias.
Esse avanço não proporcionou apenas melhorias na vida de milhões, mas também estendeu a expectativa de vida do brasileiro, e esse horizonte, a cada amanhecer, nos oferece uma nova oportunidade para resgatarmos valores ou prosseguirmos destruindo principalmente a chance de sermos felizes. E, ao abrirmos mão desse momento mágico, rejeitamos a oportunidade de fazermos do Brasil um país melhor para se viver, pois podamos das novas gerações o ensejo de fazerem algo que pode alterar o curso da trajetória humana e conduzi-la a um lugar onde a saúde seja amparo e a educação, uma garantia de vitória, pois a fraternidade imperará entre os homens.
Fonte: construirnoticias.com.br

sábado, 3 de março de 2012

CF - Saúde: um bem essencial

“O Altíssimo deu aos homens a ciência, para que pudessem honrá-lo por suas maravilhas. Com os remédios o médico acalma a dor e, com eles, o farmacêutico prepara os unguentos: assim, suas obras não ficam inacabadas e a saúde se difunde sobre a terra” (Eclesiástico 38,6-8). Essa afirmação é de um sábio que, por volta de 185 aC, reuniu seus pensamentos no livro bíblico que chamamos “Eclesiástico”. Escrito em língua hebraica, meio século depois foi traduzido para o grego pelo neto do autor e sua tradução foi recolhida na versão grega da Bíblia dos judeus de Alexandria – versão conhecida pelo nome de “Septuaginta”. O nome “Eclesiástico” parece ser de origem cristã e indica que seu uso era muito frequente nas reuniões das primeiras comunidades.
O que nos interessa aqui é mostrar qual era a visão sobre a saúde entre aqueles que viviam em Jerusalém no segundo século antes de Cristo. Se percorrermos a história de outros povos, veremos que também entre eles a saúde era vista como um bem de valor inestimável. Atualmente, não é diferente. Não é nem preciso fazer uma pesquisa para descobrir que a saúde é atualmente a principal preocupação dos brasileiros – a saúde e um atendimento digno e de qualidade na hora da doença.

Em resposta a esse desejo (ou desafio?), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil escolheu como tema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2012: “A fraternidade e Saúde Pública”, e como lema: “Que a Saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8). Antes que alguém me pergunte: “Mas o que a Igreja tem a ver com isso?”, antecipo uma observação: o Evangelho de Jesus Cristo é uma resposta a todas as necessidades humanas, e não só a necessidades espirituais. Por isso, somos chamados a olhar para Jesus Cristo e a buscar nele propostas para os problemas sociais que enfrentamos. Ora, em cada página do Evangelho o vemos debruçado sobre enfermos. O carinho que ele tinha pelos doentes e as curas que realizava se constituíam em um sinal da chegada do Reino de Deus entre nós.
A Igreja tem consciência de não ter respostas técnicas aos problemas da sociedade. Não sabe dizer, por exemplo, o que deve ser feito para que o “Sistema Único de Saúde” do Brasil cumpra a função para a qual foi criado – a de atender a todos, indiscriminadamente, transformando-se num modelo para o mundo. Mas a Igreja pode, sim, suscitar uma ampla reflexão que envolva toda a sociedade na discussão do SUS. Dessa reflexão poderão nascer ações transformadoras. Ações assim exigem conversão de mentes e de corações. Por isso mesmo, a Campanha da Fraternidade realiza-se sempre no tempo da Quaresma. Dito isso com outras palavras: a Campanha da Fraternidade de 2012 quer “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (Objetivo Geral da CF).

Esse objetivo pode ser assim especificado: é preciso sensibilizar as pessoas para a prática de hábitos saudáveis, para o serviço aos enfermos e para a importância da organização da pastoral da saúde nas comunidades; difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios; despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública; qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão publica e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde.
Num mundo como o nosso, marcado por progressos técnicos extraordinários, vemos que algumas questões continuam nos desafiando – por exemplo: as enfermidades, o sofrimento e a morte. Essas questões contrariam os anseios de vida e bem-estar que todos sentem. Sim, “todos”, isto é, ricos, pobres, crianças, jovens e idosos. Ninguém escolhe ficar doente. A doença se impõe. Na doença, somos iguais. Não é essa uma excelente razão, pois, para a enfrentarmos de forma fraterna e solidária? É justamente essa a proposta da Campanha da Fraternidade deste ano.
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia – Primaz do Brasil
Fonte: arquidiocesesalvador.org.br

quinta-feira, 1 de março de 2012

Mensagem do Pároco - Quaresma

Queridos paroquianos,
Com muito fervor e muita fé, iniciamos a Santa Quaresma, seguindo as orientações e os conselhos da Palavra de Deus, da Sagrada Liturgia e da nossa querida Igreja Católica. Três pistas e sugestões nos são oferecidas de maneira muito concreta e prática:
1. Rezar mais: participar da Santa Missa, meditar a Palavra de Deus, participar da Via - Sacra...
2. Fazer penitência: fazer jejum da televisão, novelas, etc....
3. Fazer caridade e viver a fraternidade sem as quais nada tem valor aos olhos do nosso Deus como nos lembra de maneira enérgica o profeta Isaías: partilhar, perdoar, pedir perdão, servir, contribuir com o dízimo...
Com a Santa Quaresma, iniciamos também a Campanha da Fraternidade que traz como tema: " Fraternidade e Saúde Pública" e lema: " Que a Saúde se difunda sobre a terra ( Eclesiástico 38,8)".
Lendo o Evangelho, não podemos deixar de ficar muito impressionados pelo valor que o próprio Jesus dá a nossa saúde, não apenas espiritual, mas também corporal. Ex: Mc 2, 1-12.
Quantas curas! Quantas horas Jesus passou cuidando da saúde do povo e restituindo-lhe a saúde. E nós, cuidamos bastante da nossa saúde e da saúde dos irmãos? Façamos um pequeno teste em relação a medicina preventiva. Com efeito, é melhor prevenir a doença do que deixar ela chegar e invadir o nosso corpo.
Algumas reflexões:
1. O que adianta dar remédios contra vermes a uma criança bebe água contaminada ou anda descalça no lixo?
2. Será que as mulheres a partir de uma certa idade, fazem o exame da mama para evitar o câncer?
3. Será que os homens fazem o exame da próstata, derrubando preconceitos para evitar o câncer?
4. As pessoas idosas tomam a cada ano a vacina contra a gripe?
5. Adquirimos hábitos saudáveis e ensinamos estes hábitos aos filhos como lavar as mãos antes das refeições, não andar descalço, comer fruitas, legumes, evitar o excesso de açúcar e gorduras?
6. Faço exercícios físicos como caminhadas entre outros?
Peço a cada pessoa, a cada família, a cada Comunidade, fazer uma avaliação sincera, a qual poderá também fazer um exame de consciência, tais como:
1. Como vai as Pastorais da Saúde, da Criança, dos Deficientes na minha comunidade?
2. Como vejo o sacramento da Unção dos Enfermos? Na próxima mensagem falarei sobre este sacramento de modo especial.
Com meu coração de pastor, desejo a todos e a todas uma Santa Quaresma e uma Saúde cada vez melhor. Deus os abnçoe e os guarde.
Abraços em Cristo,
Pe. Maurício Abel - Pároco