segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Missa marca despedida do Pe. Agostinho




Após 33 anos, Pe. Agostinho Manoel se despediu de nossa paróquia  no domingo dia 30 de dezembro com uma Missa na comunidade  Espírito Santo em T. Neves. 




A celebração que foi marcada pela emoção da despedida foi presidida pelo nosso pároco Monsenhor Maurício Abel e concelebrada por padres de várias paróquias. 





A Igreja estava lotada de fieis de várias comunidades e paróquias que se reuniram para agradecer por todo trabalho que Pe. Agostinho realizou ao longo desses anos, além de pedir bênçãos a Deus pela sua nova etapa de vida.




A animação ficou por conta do coral formado por jovens de cada comunidade do setor de T. Neves que cantou músicas escolhidas pelo homenageado.




Durante a homilia Pe. Maurício relembrou algumas características marcantes da vida de Pe. Agostinho: 




" Em Pe. Agostinho encontramos o Deus orante:  um homem de profunda e fiel oração; não é por acaso que a casa dele é chamada a "Casa da Fé". Temos certeza de que ele continuará rezando por cada um de nós. 



Nele encontramos o Deus consolador e conselheiro: quantos pecados ele perdoou em nome de Deus; quantos doentes ele consolou, quantas orientações ele deu a cada um de nós, quantos pobres ele ajudou, muitas vezes de maneira anônima. 








Encontramos o Deus eucarístico: 'Se todos os padres celebrassem como ele, a nossa fé na eucaristia seria maior', ressaltou uma irmã do pároco que o viu celebrar uma vez.




Encontramos o Deus humilde: a humildade do Pe. Agostinho impressionava a todos. 




Enfim, encontramos o Deus santificador, paciente, libertador, redentor e amigo dos pobres.

Celebração da Vigília Pascal

Outra característica marcante do Pe. Agostinho é a pontualidade: ' Nesses 33 anos eu nunca o vi chegar atrasado e também nunca consegui chegar antes dele (risos)', destacou o pároco.


Pe. Maurício ainda lembrou de uma conversa que teve com Pe. Agostinho quando ainda não era padre: ' Eu perguntei se ele pensava em ser padre e e ele me respondeu que não era digno de ser um padre. Eu disse que ninguém é digno de ser sacerdote'.






A semente foi lançada e algum tempo depois deu fruto: Pe. Agostinho tornou-se sacerdote nesta comunidade Espírito Santo em 23 de setembro de 1979 sob a imposição das mãos de Dom Avelar. Nesse mesmo dia  eu completava 10 anos de paróquia. No meio da assembleia tinha uma faixa alusiva aos meus 10 anos. Então, Dom Avelar disse: 'Hoje o Pe. Maurício completa 10 anos na paróquia, o meu presente é Pe. Agostinho!.' Logo ele foi nomeado vigário paroquial. A cerimônia que começou às 8h, terminou ao meio-dia. Quando voltamos a sacristia, Dom Avelar me disse: ' Cerimônias assim só no Vaticano e na paróquia São Gonçalo do Retiro'. 



Pe. Agostinho também inspirou outros jovens ao sacerdócio: Pe. Edson Menezes - reitor da Basílica do Bonfim, contou que foi assistir a cerimônia de sua ordenação sacerdotal e que quando o viu na procissão de entrada, logou pensou: 'se um negro pode ser padre, porque não eu que sou negro também? e naquele momento foi despertada a vocação sacerdotal'.




Pe. Maurício terminou dizendo que o clima entre nós neste momento não deve ser a tristeza ou a saudade, mas é a gratidão. Não queremos pensar em separação, mas agradecer a Deus por tantos anos juntos, por tantas alegrias e realizações".









Após a homilia representantes de cada comunidade e de outras paróquias fizeram preces de agradecimento a Deus pelo Pe. Agostinho.


 O chapéu e a colher de pedreiro que Pe. Agostinho usou nas construções



Outro momento marcante foi na procissão do ofertório quando alguns fiéis trouxeram elementos da vida do sacerdote.


 Homenagem do coral


 Homenagem do Pe. Edilson - paróquia Ceia do Senhor

Dionísio Juvenal


No final da celebração, ele recebeu diversas homenagens da paróquia, pastorais e dos padres presentes.








A sua irmã D. Maria que foi tesoureira da comunidade durante anos também foi homenageada.





Eles receberam como lembranças da Bahia as imagens do Senhor do Bonfim e da Conceição da Praia.






Após a bênção solene, Pe. Agostinho que retorna para a sua cidade natal - Rio de Janeiro, recebeu o abraço, o carinho e a gratidão do povo que tanto o ama.





Pe. Agostinho: nossa paróquia recebeu durante esses 33 anos, um valioso tesouro: o senhor e sua amizade. E podemos afirmar com toda a certeza: se hoje formamos uma grande comunidade é porque por trás esteve um grande sacerdote.




Tenha a certeza que ficará sempre em nossas mentes, pela grandeza da sua humildade, pelo seu coração, pelos seus gestos e pelos seus ensinamentos. Deus o abençoe nesta nova missão e hoje e sempre podemos dizer: 


Somos felizes por tê-lo como nosso amigo e sacerdote!

Um comentário:

  1. O Padre Agostinho é um testemunho de fé viva, de esperança forte e de caridade ardente em nosso meio...deixará saudades! Fico feliz por ter participado da cerimônia em gratidão pelos seus serviços à sociedade baiana. Já passei por várias faculdades e escolas, mas com o Padre Agostinho aprendi, sobretudo, a buscar a sabedoria sem perder a humildade, a buscar a Deus por Deus, a me aprofundar na espiritualidade Cristã Católica com coragem e confiança. Em suma, trata-se de um santo homem de Deus. Trata-se de um santo sacerdote de Cristo. Eu e toda a Paróquia damos graças a Deus Pai e glorificamos a Deus Filho pela sua existência e presença cheia do Divino Espírito Santo. Prof. Sandro Nogueira

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